domingo, 5 de maio de 2013

Situação de Aprendizagem


Situação de Aprendizagem – leitura
Meu primeiro beijo – Antonio Barreto
Objetivo: Criar situação de leitura para que o aluno reconheça o texto como uma narrativa e sinta-se estimulado a ler a obra toda como forma de fruição para a criação de hábito de leitura. (Definição de finalidades e metas da atividade de leitura)
Sondagem
Antes da leitura
1.      Ativação do conhecimento prévio
Mostrar o livro - Balada do primeiro amor – e iniciar uma conversa para tratar de algumas questões sobre os elementos paratextuais: capa (imagem, título, autor, ilustrador, etc), orelha, quarta capa.
·        Observe a imagem da capa do livro:
o   O título do livro traz a palavra “balada”. O que você entende por esta palavra?
o   A história é contada numa narrativa longa, chamada romance. Você já leu um romance? Qual? O que é um romance?
http://seborioclaro.com/product_images/n/309/img721__02439_zoom.jpg 
2.      Recuperação do contexto de produção – Apresentar elementos que compõem o contexto de produção do texto:
·        autor, lugar social que ocupa,
·        esfera social em que o texto circula,
·        veículo em que é divulgado,
·        momento histórico em que foi produzido,
·        intenções comunicativas do autor,
·        leitores presumidos.

Assim, o professor pode conversar sobre o seguinte:
·        O texto que vamos ler está no livro de autoria de Antonio Barreto. Alguém já ouviu falar desse autor ou já leu algo escrito por ele?
·        A quem vocês pensam que um romance com esse título se dirige?
·        Onde um livro como esse pode ser encontrado?
·        Para que você acha que alguém escreve sobre esse assunto?

Caso não haja respostas da turma, o professor deve auxiliar nesse momento, ampliando o conhecimento de mundo dos alunos. Ao final, em anexo, há algumas informações que poderão contribuir nesse momento.

3.     Antecipação ou predição
O texto que vamos ler foi extraído do livro Balada do primeiro amor. Trata-se de um capítulo intitulado Meu primeiro beijo.
·        Quem aqui na sala poderia ser o personagem que já deu o primeiro beijo?
·        Onde vocês imaginam que ele aconteceu? Com quem?
·        Qual será o assunto tratado no romance?
·        Quem são os possíveis personagens? Como eles são?

Para a realização dessa etapa que antecede a leitura, sugiro que o professor organize uma roda de conversa.
Abrindo parênteses, lembro que a roda de conversa é metodologia que pode ser utilizada nos processos de leitura e participação coletiva para a discussão de um tema, por meio de situações de aprendizagem em que o diálogo é priorizado, favorecendo ao aluno o desenvolvimento das habilidades de fala e de escuta. Para o êxito da atividade, o professor precisa atuar como mediador para conduzir a fala dos participantes por meio de roteiro de perguntas previamente elaboradas sobre o assunto a ser tratado. Conforme as respostas e comentários forem sendo oferecidos, o professor pode propor o registro coletivo para que as informações sejam retomadas para consulta futuras. Para melhor realizar esta etapa, sugiro ao professor que disponha as carteiras da sala de aula em círculo, de modo que todos os participantes da atividade possam se ver e ouvir uns aos outros.”

Durante a leitura
4.      Checagem de hipóteses – Esse é o momento em que pode acontecer a leitura colaborativa, a partir da qual o professor pode fazer perguntas que auxiliem os alunos nas descobertas de “pistas”
Assim, ao realizar a leitura do primeiro parágrafo, pode perguntar, por exemplo:
·        - Quem está contando sobre o seu primeiro beijo? Ele ou ela?
·        - Esta pessoa está contando para quem?
·        - Com quem vocês acham que foi o primeiro beijo?

5.      Localização de informações – Aqui o professor pode solicitar que, durante a leitura, os alunos utilizem “procedimentos tais como sublinhar, copiar, iluminar informações relevantes para buscar passagens essenciais e abandonar informações periféricas”.
Desse modo, é possível que aos alunos localizem:
·        as palavras e expressões que:
o        marcam a progressão temporal nessa narrativa;
o        pertencem à esfera científica;
o        indicam a pessoa que conta a história.
·        as falas da personagem.

6.      Produção de inferênciasConsiderando o contexto do texto, os alunos podem ser orientados a:
·        deduzir o sentido de uma palavra/expressão desconhecida (bactéria falante, perdigotos, glicose do meu metabolismo),
·         relacionar expressões sinônimas ou equivalentes (Cultura Inútil, Culta, Parcelso, bactéria falante: referem-se ao personagem a fim de nomeá-lo)
·        compreender termos que retomam ou antecipam informações (E foi assim...)

Depois da leitura
7.                Generalizações – A fim de desenvolver a capacidade de síntese, após a leitura, o professor poderá simular uma situação a partir da qual os alunos vão contar a história numa conversa com um grupo de colegas, na praça, a fim de falar sobre o primeiro beijo.
8.                Comparação de informações – Após a leitura, o professor pode propor aos alunos que compararem, por exemplo, o bilhete do texto com as mensagens que eles utilizam no cotidiano (torpedo, e-mail, scrap, facebook) ou, ainda, com cartas e declarações de amor em outras narrativas literárias e até mesmo de seus familiares. Assim, será possível favorecer a percepção de relações de intertextualidade ou até mesmo de interdiscursividade.
9.                Percepção das relações de intertextualidade/interdiscursividade – A fim de desenvolver essa capacidade, o professor pode criar condições para um diálogo com a classe a fim de ensinar o leitor a estabelecer relações entre o que está lendo e o que já conhece (livro, filme, música, HQ), sobre o mesmo tema da narrativa lida. Assim, o aluno tem condições de iniciar um diálogo com o texto, por meio de comentários e perguntas que o professor pode fazer, por exemplo, lembrando-lhe de conteúdos presentes em outros textos relacionados ao que está lendo.
Como sugestão, indicamos a exibição de um trecho do filme Meu primeiro amor, com acesso no link http://www.youtube.com/watch?v=A9MtEoSNzH4

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ2Uelob89QQhn5rTf2RJE3N2awb1pgcRmGFqfV2NhlHoQOquCXhtC2cSA9D32GOgXzjKm26IIDO052F4JbDJWfFCKpRzalghuFG3T7z-17yNDRmuTH5_V4377MzMHF4sW7kVaPwTzhGKX/s1600/My-Girl-my-girl-movies-30913723-1280-720.jpg













Anexo
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdJvRk7pB-dJfkSA91t99Z8vypYmRC_Nsq4pQh_9yN0H_xV8j9z26TppYvKNYxDnwc02SFKRD0ZmgXPPkkfkuXjRuMMBo4DsDeDwjJMd0wqtyZtlUdGmtJPBbR2DBZBUzQ45HnrjUqFnkH/s1600/antonio_barreto-pagina.jpg
Antonio Barreto (Antonio de Pádua Barreto Carvalho) nasceu em Passos (MG) em 13 de junho de 1954. Reside em Belo Horizonte desde 1973. Morou também em algumas cidades do Oriente Médio, onde trabalhou como projetista de Engenharia Civil, na construção de estradas, pontes e ferrovias. Tem vários prêmios nacionais e internacionais de literatura, para obras inéditas e publicadas, nos gêneros: poesia, conto, romance e literatura infanto-juvenil. Participa também de várias antologias nacionais e estrangeiras de poesia e contos. Foi redator do Suplemento Literário do Minas Gerais, articulista e cronista do jornal Estado de Minas e da revista “Morada” (BH). Colabora com textos críticos, poemas e artigos de opinião para “El Clarín” (Buenos Aires), “Ror” (Barcelona); “Zidcht” (Frankfurt), “Somam” (Bruxelas); ” : e outros periódicos.
Disponível em: <http://www.palavrarte.com/equipe/equipe_antbarreto.htm> Acesso em 23 de bril de 2013.
Disponível em: <http://armacaodepera.blogspot.com.br/2008_10_01_archive.html> Acesso em: 28 de abril de 2013.

 

 


¹AULA DE BEIJOLOGIA

(por onde o mundo começa)

 

Antonio Barreto

Beijo também é ciência. Precisa de aprendizado. Aliás, hoje em dia, o que é que não necessita de aprendizado, diploma, especialização?
Antigamente é que havia um negócio chamado instinto. Instintivamente a gente – os neófitos apaixonados – saía por aí tentando aprender, pelo instinto, alguma coisa da vida e do mundo que nos cercava. A palavra sexo, por exemplo, era um mistério insondável. Pai e mãe não tocavam no assunto. Destarte, restava perguntar alguma coisa aos amigos mais experientes: “Como é que a gente se aproxima de uma menina? Como é que a gente se declara a ela? Como é que a gente pega na mão dela? E o beijo? Como? Quando? Onde?”
Quase ninguém sabia responder. Aí, vinha o instinto. Era o instinto que, de repente, telefonava ou mandava um torpedo, um e-mail pro cérebro e pro coração da gente... E fosse o que Deus quisesse. E como era boa a descoberta!
Hoje, como já disse, se aprende isso na maior facilidade: inclusive como beijar pela primeira vez. Tanto que dia desses, num corredor de escola – onde eu acabara de proferir uma chatíssima palestra sobre “O Fim do Mundo”... ops! – ouvi esse papo entre duas amiguinhas. Um verdadeiro Manual de Beijologia. E agora acho que, sinceramente, é por aí que o mundo começa... Vejam:
            - Nunca beije sem vontade, Lu. Primeiro, você tem que estar muuiiiinto a fim, entendeu?
            - Ãrrãaaa...
- Sem essa de querer saber quem beija e quem é beijado. O que importa é a vontade, o clima, sacou? Depois do beijo, quem vai lembrar?
- Ãrrãaaa...
- Se o carinha estiver muito tímido, deixa a coisa rolar, sem forçar a barra, certo? Tentem os beijinhos no rosto, na mão, na ponta do nariz, um roçar de lábios... Não precisa começar logo com um “de língua”, tá?
- Hummm... sinistro.
            - Não exagera no batom. A Rê já me contou: todo carinha detesta sair maquiado de uma sessão de beijos.
            - Ocá...
Aí ela pegou um espelhinho na mochila, passou batom e perguntou:
            - Assim tá bom?
            - Tá ótimo. No ponto.
            Beijou o espelho.
            - Ai, meus sais! Deixa pra treinar com o Renatinho, Lu!
            - Tá bom. Que mais?
- Não fique “geladeira” não, viu? O carinha tá a fim de beijar é você e não uma boneca de pano.
            - Ocá.
- Não fale demais. Pode cortar o clima, sacou?
            - Saquei...
- Confira se o seu hálito tá legal. Mas sem encucar...
            - Maneiro. Deixa comigo.
- Feche os olhos. Do jeitinho que a gente vê no cinema. O resto, minha filha, é ir flutuando na tempestade. Depois você me conta...
            - E se não der certo, Lau?
            - Ora, ninguém nasce sabendo mesmo. E o beijo é o nosso primeiro contato pra valer com os carinhas, né? Eles também não nascem sabendo. Vai ver, o Renatinho é mestre.
            - E se eu quebrar a cara?
            - Fazer o quê, Lu? Crescer não é fácil, minha filha. E a vida não tem certificado de garantia. Pior é ficar longe das grandes emoções que ela oferece, não acha? Se você beijar a lona com o Rena, levanta e parte pra outra, pro segundoround, sacou?
            Sem querer, embevecido com a aula, eu disse:
- Saquei...
As duas meninas me olharam de alto a baixo, soltaram risinhos e foram embora corredor afora.
Com toda certeza, pensando: “Esse coroa aí deve ser analfabeto em Beijologia...”

¹ Esse texto deu origem a um dos capítulos do romance Balada do primeiro amor (Editora FTD, São Paulo).
Referências ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. São Paulo: SEE: CENP, 2004.


Grupo :  2 MG ME
Ane Caroline de Souza Pereira
Arislane Gutierrez Gomes
Dánubia Fernandes Sobreira 
Edina Aparecida Ferreira Pinheiro Machado
Eliane Cristina Gonçalves Ramo

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Um pouquinho de nós!


Para esta atividade, fomos divididas em um grupo de 5 pessoas, todas mulheres.

Aproveitem este espaço para conhecer um pouquinho de nós!

  • Eliane Ramos 


    Sou professora de Língua Portuguesa na rede pública estadual desde 1986. Atualmente, atuo como Professora Coordenadora do Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino de Guaratinguetá. Sou casada e tenho um filho de 22 anos, meu grande presente.Aprecio MPB (adoro dançar com meu marido), gosto muito de ler (quero me especializar em contação de histórias), amo a tarde de domingo com amigos e família para um café bem à moda mineira.Sou espírita, trabalho em atividades religiosas junto a um grupo de crianças e jovens.Participar de um novo curso vai ser muito bom, pois o estudo é fundamental para quem atua na área da educação e nela reconhece caminhos por onde o ser humano pode desenvolver seu potencial. 


  • Ane Caroline 



Sou formada em Letras e Pedagogia e atualmente, estou designada como PCNP de Tecnologia Educacional na Diretoria de Ensino de Sumaré. Adoro as TICs, amo ler e escrever e estar em constante aprendizado. 


  • Edina 



Sou  formada em Pedagogia e Letras, atualmente sou PCP- EM. Acredito que somente através da educação será possível conseguir grandes transformações na sociedade.
  • Danubia 


Sou formada em Língua Portuguesa e Pedagogia. Estou designada na Diretoria de Ensino de Barretos como PCNP de Língua Portuguesa responsável pelo EF II. Estudar é rotina no meu dia. Meu maior desafio é estimular meus professores a acreditarem em nossos alunos... 


  • Arislane 



Sou  formada em Letras (Português e Inglês) pela Faculdade de Ensino Octavio Bastos, de São João da Boa Vista e também em Pedagogia - Administração Escolar - UNAR, em Araras. Lecionei durante 8 anos a disciplina de Inglês e Português, depois fui designada Professora Coordenadora no qual fiquei por 3 anos. Fui convidada para trabalhar na DER de São João da Boa VIsta como ATP de Língua Portuguesa, passei por ATP de Ciclo I onde eu era formadora do Letra e Vida. Fui designada para ser PCOP de Inglês e agora estou como PCNP de Tecnologia Educacional...Faz 8 anos que estou na Diretoria de Ensino. Adoro estudar e principalmente logar... Meu maior desafio é tornar/deixar os professores mais aptos às novas tecnologias...

Falando de leitura...

"A leitura engrandece a alma".
Voltaire





Que possibilidade deliciosa, gente!!!!!!!!!!!!

Abraço, 
Eliane Ramos.



Amigos,

Aproveitando a charge acima e os depoimentos postados nos fóruns, penso que esta imagem diz bastante coisa!

Que bom seria se nossos alunos "se jogassem" nesta "piscina"...


Boa tarde a todos!
Ane Caroline


domingo, 21 de abril de 2013

Depoimentos de leitura



Cada pessoa tem algo para dizer a respeito de sua experiência de leitura e de escrita. Há lembranças de boas experiências e de outras nem tanto. Ao ler alguns depoimentos de diferentes pessoas, reconheci uma série de fatos semelhantes aos que compõem minhas memórias escolares.
A composição à vista de uma gravura é uma delas; sempre fazia textos descritivos, sobre as imagens da "folhinha": a garotinha de cabelos loiros, numa fazenda muito bonita, ao lado de um belo cachorro, parecido com a "Lessie".
Mais tarde, já no colegial, a leitura de Agatha Christie, sempre gostei de mistérios e de suspense. Ia à biblioteca da escola (era linda, imensa, com todos aqueles livros, para os quais não havia sido apresentada) e iniciava uma busca a partir do que meu irmão e alguns amigos comentavam.
Não tive orientações na escola para que buscasse na leitura um prazer, mas me lembro de um livro muito bonito, colorido com imagens grandes sobre a história d'O pequeno Polegar. Era do meu irmão, ganhou de presente na época do primário, tão logo aprendeu a ler. Este livro foi, por muito tempo, motivo para nos reunirmos. Cada um dos irmãos que lia um trecho ficava a divagar sobre as possibilidades de ter uma bota daquelas que o Pequeno Polegar tinha. Até pouco tempo, este livro ainda estava na casa da minha mãe. Saudades!!!
Outra obra marcante pra mim foi Rebeca do Vale do Sol, de Virgínia Lefreve. Eu o li na 7ª série, indicação de uma adorável professora, dona Ercília. Apaixonei-me pela personagem, Rebeca, a menina que morava com as tias Mirinha e Jane e passava por maus pedaços. Sofria com ela e torcia para que se desse bem em suas ações. 
Infelizmente, não tive tantos professores com a iniciativa de estimular a leitura, a maioria de minhas leituras foram feitas para uma avaliação final, mas fiz belas descobertas quando li, por exemplo, no colegial (fiz o curso  técnico Tradutor e Intérprete) : Admirável mundo novo, 1984, Animal Farm. Na faculdade, ganhei da professora Vilma (ela era excelente!!!) The old man and the sea (com dedicatória) e depois outra leituras foram ampliando meu repertório.
Aos poucos, fui me encantando pelo livro, aprendendo a fazer escolhas com critérios e a compor meu próprio acervo. Isso me faz lembrar de Lygia Bojunga, em Livro: a troca, “Foi assim que, devagarinho, me habituei com essa troca tão gostosa que no meu jeito de ver as coisas é a troca da própria vida; quanto mais eu buscava no livro, mais ele me dava.”

Eliane


Não me lembro de ter incentivo para ler e escrever em casa, mesmo assim, sempre gostei de fazê-los. Quando estava na 5ª série, uma professora fez um "campeonato" e quem fosse o melhor aluno da sala em L.P ganharia um passeio ao shopping com direito a escolher um livro. Eu ganhei e esta experiência foi interessante pra mim...
Percebi esse gosto mais aflorado no Ensino Médio, onde passei pela escrita de vários textos, de acordo com o trabalho que os professores iam fazendo.
Me acostumei a escrever poesias e gosta muito de Alvares de Azevedo depois, passei a produzir artigos de opinião, pois acreditava que "era coisa de gente mais inteligente", já que exigia muita argumentação e portanto, precisava de muito mais leituras.
Além disso, escrever artigos de opinião me dava a oportunidade de criticar problemas sociais e políticos, mesmo que tudo aquilo não saísse do papel que utilizei pra escrever. Depois, me lembro bem que nos primeiros anos de faculdade passei a escrever pequenos artigos sobre Educação para jornais de minha região e isso me fazia muito bem.
Hoje não paro de escrever, porém, o foco acaba sendo os materiais de formação, pois o tempo tem sido curto e corrido. Por outro lado, para escrever os mesmos, é preciso continuar lendo...

Ane


Minha experiência  com a leitura começou bem cedo, muito antes de aprender a ler, quando criança vovô costumava me contar  "historinhas" e eu ficava curiosa queria saber de onde ele tirava aquelas lindas histórias e ele me mostrava os livros que aguçavam a minha vontade de aprender a ler, só para poder contar "historinhas", queria fazer igual a ele.
Vovô me incentivava a ler, dizendo  que através da leitura era possível fazer viagens incríveis, conhecer lugares inimagináveis, pessoas de todas as raças, crenças e diferentes culturas, conhecer lugares exóticos, viver situações emocionantes e ainda poder escolher para onde viajar.
É por isso que concordo com  Ferreiro (1985), quando nos diz que  o processo de leitura e de escrita tem seu início antes que a criança entre na escola, a mesma constrói seu conhecimento através de esquemas conceituais que permitam interpretar tanto as informações prévias como as atuais. 

Muitos professores têm dificuldades de aceitar que a criança  possa ter adquirido o desenvolvimento da leitura e da escrita, fora de um ambiente escolar e assim tendem a desvalorizar as conquistas do aluno.
Para mim, ler é ter experiências próprias, é colher conhecimentos, é sentir  prazer ao entender o mundo que nos cerca, que nos informa e transforma,  é através da leitura que podemos resgatar lembranças, nos tornarmos cidadãos críticos e conscientes de nossos atos. Adoro mergulhar no fascinante e encantador  mundo da leitura.      
Edina

Melhor Gestão, Melhor Ensino





O curso Melhor Gestão, Melhor Ensino, tem como objetivo principal formar, informar e atualizar professores de Língua Portuguesa e Matemática, além de gestores das escolas públicas estaduais de ensino fundamental - anos finais.

A formação é composta por três módulos e conta com atividades que nos convidam a refletir sobre nossas experiências como leitores e escritores, a estudar textos sobre o assunto e a discutir com outros educadores sobre possibilidades de um ensino que assegure a aprendizagem dos alunos quanto à leitura e à escrita.